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Itália contata aliados após ataque à Polônia

Dois dos mísseis russos lançados contra a Ucrânia teriam atingido Przewodow, uma cidade polonesa perto da fronteira ucraniana, informou a imprensa internacional.

Segundo o jornal alemão “Bild”, duas pessoas morreram no país, que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A informação teria sido confirmada pelos bombeiros da aldeia no município de Do hobyczów, a 10 km da fronteira com a Ucrânia. As autoridades relataram que as vítimas foram registradas após duas explosões que atingiram um local onde se fabrica grãos, informou o jornal local Kurier Lubelski, citando testemunhas.

O ex-premiê da Itália e secretário do Partido Democrático (PD), Enrico Letta, disse que “o que acontece com a Polônia acontece conosco”. “Ao lado de nossos amigos poloneses neste momento dramático, cheio de tensão e medo”, escreveu no Twitter.

Enquanto isso, o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, informou que está em contato constante com seus homólogos dos principais países aliados da Otan, para debater sobre os desdobramentos da crise na Ucrânia.

Crosetto, que acaba de retornar de Bruxelas, também está em contato constante com o Chefe do Estado-Maior da Defesa e a Sala de Operações do Comando de Forças Conjuntas.

Atualmente, a Força Aérea Italiana está presente na Polônia com uma força-tarefa de quatro caças Eurofighter para defender o espaço aéreo da Otan, com base em Malbork, onde estão baseados 100 soldados italianos.

Na fronteira com o enclave russo de Kaliningrado, a força-tarefa ‘Águia Branca’ interceptou e monitorou 24 aeronaves russas, entre caças Sukhoi e aeronaves de transporte Ilyushin desde o início da missão que terminará em 31 de dezembro.

As autoridades do Reino Unido, por sua vez, “estão a investigar” o caso, “em estreita colaboração com os aliados” da Otan, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estaria pedindo ao Congresso US$37,7 bilhões em novos fundos para a Ucrânia.

A Casa Branca “está trabalhando para estabelecer o que aconteceu e quais são os próximos passos a serem dados”, informou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson, no Twitter, ressaltando que o governo americano está em contato com a “Polônia para recolher o máximo de informação possível”.

A Otan, por sua vez disse em nota que está “examinando” os relatórios.

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