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Após ameaças, Comitê da Ordem e da Segurança Pública da Italia, aumenta controle nos correios

O Comitê Nacional da Ordem e da Segurança Pública da Itália decidiu aumentar os controles em correios e prédios públicos, após os recentes atentados e ameaças contra líderes e partidos políticos locais.

O organismo, formado por representantes policiais, investigadores e membros de agências de informação, se reuniu hoje na sede do Ministério do Interior, após uma convocação do responsável pela pasta, ministro Roberto Maroni.
   
Será posto em prática "um plano coordenado para a intensificação dos controles", relatou Maroni ao fim da reunião, pontuando que este plano envolve uma revisão das medidas de segurança adotadas.
   
Ontem, uma carta com ameaças de atentado contra o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi entregue pelo serviço postal do país europeu à sede da ANSA em Bari, no sul da Itália.
   
O documento, assinada por "Grupos armados de libertação", estava escrito a mão e trazia a mensagem de que "haverá uma bomba que explodirá no carro de Berlsuconi".
   
Além disso, no último dia 27, às vésperas das eleições regionais italianas, foi descoberta uma carta endereçada ao chefe de Governo e aos líderes de sua legenda, o Partido Povo da Liberdade (PDL).
   
O envelope, que deveria ser enviado à residência do premier, foi encontrado em um dos postos de correio de Milão e continha uma bala de arma de fogo.
   
No mesmo dia, em outro escritório do serviço postal, uma carta bomba explodiu e feriu um dos funcionários do local. O atentado foi reivindicado pela Federação Anarquista Informal (FAI), a mesma organização que colocou um artefato explosivo em dezembro do ano passado em uma universidade de Milão.
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