A polícia italiana foi chamada para avaliar um pacote suspeito encontrado na Embaixada da Ucrânia em Roma, depois de explosões nas embaixadas da Suíça e do Chile na capital italiana.
A rede de TV americana CNN afirma que o pacote continha explosivos e foi detectado devido ao alerta emitido mais cedo a todas as embaixadas na cidade.
Menos de uma hora antes, um outro artefato detonou na Embaixada do Chile na capital italiana. Segundo o jornal italiano "Corriere della sera", uma pessoa ficou ferida.
A agência de notícias Efe, que cita fontes da delegação chilena, afirma que a vítima é um funcionário da embaixada –que fica na via Po. Ele sofreu ferimentos leves e subiu, sem ajuda, na ambulância que o levou a um hospital da capital.
Mais cedo, um funcionário da Embaixada da Suíça na Itália ficou gravemente ferido ao abrir um pacote-bomba. Ele teve queimaduras graves nas mãos e pode ter que amputar alguns dedos, segundo o "Corriere della Sera", mas não corre risco de morte.
O funcionário, identificado como um suíço de 53 anos, foi levado ao hospital Umberto 1º.
A polícia e os bombeiros foram mandados imediatamente à embaixada suíça, localizada ao norte de Roma, perto do parque Villa Ada. A segurança do Consulado da Suíça, em Milão, foi reforçada e o acesso foi fechado.
Especialistas em explosivos conduziram uma busca pelo prédio, que fica em uma região repleta de embaixadas. O local, contudo, não foi evacuado depois do incidente, que ocorreu em torno das 12h (9h em Brasília). "O embaixador ainda está no local, a embaixada não foi evacuada", disse Maurizio Mezzavilla, porta-voz da polícia.
O ministro de Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, condenou o atentado na Embaixada da Suíça. "Nós expressamos nossa total solidariedade ao embaixador da Suíça e a toda a equipe da representação diplomática, que foi alvo de um ato deplorável de violência que merece nossa mais forte condenação", disse Frattini em comunicado.