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Após escândalos, primeiro-ministro italiano Matteo Renzi quer que futebol seja devolvido às famílias

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, falou sobre os recentes escândalos no futebol italiano e pediu que o esporte seja devolvido às famílias.

 

"Agora é hora de dar um basta nos personagens discutíveis que comandam o futebol em todos os níveis. Faço um apelo à Federação, à Lega [que comanda o esporte em todas as divisões] e ao Coni [Comitê Olímpico Italiano] que devolvam o futebol às famílias", disse em entrevista à "RTL".

 

O premier se referia ao episódio divulgado pela mídia italiana, quando foi revelado um esquema de manipulação de resultados de dezenas de partidas na terceira e na quarta divisão do futebol italiano. Além da questão esportiva, foi constatada ainda a interferência da máfia 'Ndrangheta no esquema. Para Renzi, essa é uma situação "embaraçosa" e que o deixou muito "frustrado".

 

Renzi ressaltou que é preciso "ter transparência" nos casos econômicos, lembrando ainda as "interceptações" dos resultados manipulados, as "frases que desclassificam o futebol feminino, as cartas-bomba".

 

Neste caso, o primeiro-ministro se referia à frase do presidente da Liga Amadora, Felice Belloli, que chamou as jogadoras de "lésbicas" e aos eventos ocorridos no clássico de Turim, entre Torino e Juventus, em que os torcedores da Velha Senhora jogaram uma "carta-bomba" no meio da torcida rival, machucando 10 pessoas.

 

O líder do governo também alfinetou o presidente da Lazio e vice-presidente da Figc, Claudio Lotito, sobre a polêmica de criticar clubes pequeno na primeira divisão. "Você não tem ideia do quanto estou feliz que o Frosinone e o Carpi subiram para a série A", ironizou Renzi.

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