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Após EUA, Alemanha apoia reforma constitucional do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi

Após o embaixador dos Estados Unidos na Itália declarar apoio à reforma constitucional proposta pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, foi a vez do governo alemão se mostrar favorável ao projeto que irá para referendo popular em novembro.   

O porta-voz do governo de Berlim, Steffen Seibert, afirmou que "obviamente não cabe ao governo alemão manifestar-se sobre o referendo que ocorre em outros países", mas a chanceler Angela Merkel "apoia" o premier Renzi nas "suas diversas atividades de política interna" e "nas reformas que o premier iniciou, como a do mercado de trabalho".   

Merkel e Renzi, apesar das opiniões diferentes sobre o foco da União Europeia na questão econômica, são grandes aliados nas questões políticas do bloco. Já o presidente do país, Sergio Mattarella, que está em Sófia, na Bulgária, destacou que os italianos devem "viver serenamente o referendo, como toda passagem democrática".   

"O mundo tornou-se muito conectado. Cada fato que ocorre em um país importante, e a Itália é um país importante, é seguido com atenção também do exterior. Naturalmente, essa consideração não muda o fato de que a soberania emana dos eleitores", disse Mattarella ao comentar as falas de líderes do exterior.   

O referendo constitucional dirá se os cidadãos aceitam ou não o projeto do governo, já aprovado na Câmara e no Senado, que reduz os poderes do senadores e acaba com o bicameralismo paritário na Itália. Se virar lei, a iniciativa extinguirá o salário dos senadores e concentrará o debate político na Câmara dos Deputados, além de eliminar a figura da província da Constituição. (Ansa)

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