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Após quebra de bancos, governo italiano quer reforma no setor

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, pediu a aceleração da reforma do setor bancário após o caso de um suicídio ter sido revelado pela mídia italiana.

"A reforma do sistema de crédito é mais urgente do que nunca, seja pelo que vimos nas últimas horas ou que pelo que aconteceu no último ano com os [bancos] populares", disse o líder em um evento.

A imprensa italiana revelou que o aposentado Luigino D'Angelo, 68 anos, suicidou-se após ter perdido todas as suas economias com a quebra do Banco Popular da Etruria. Uma investigação foi aberta pela Justiça local para descobrir se o homem "foi instigado" a tirar sua própria vida após perceber que não conseguiria reaver os 100 mil euros que tinha aplicado em ativos da unidade de Civitavecchia da instituição financeira.

Ao lado de três outros bancos de pequeno porte – Marche, CariChieti e Cassa Ferrari -, o Etruria esteve sob investigação do Bankitalia (o banco central do país) até dia 22 de novembro – sete dias antes da morte de D'Angelo -, quando o governo decidiu liquidá-lo.

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