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Vaticano diz que imigração é uma “ferida aberta” na Itália

O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, monsenhor Antonio Maria Vegliò, afirmou que, "na Itália, quando se fala de imigração é como tocar uma ferida aberta".

"Eu sempre ressaltei o aspecto universal da questão. O nosso ministério se ocupa do mundo inteiro", enfatizou Vegliò em entrevista à ANSA, durante o 1º Encontro Europeu da Pastoral da Estrada, que é realizado em Roma, entre hoje e sexta-feira. O monsenhor reconheceu que "a imigração e a mobilidade" estão entre os problemas emergentes da Itália. O clérigo lembrou, contudo, que o conselho pontifício pelo qual é responsável se ocupa de todos aqueles que vivem pelas ruas, não só dos imigrantes. 

Como explica Vegliò, "o ministério é divido em nove setores", que abrangem várias categorias de itinerantes, desde caminhoneiros a sem-teto, de ferroviários a prostitutas. 

"Mas na Itália, quando se fala de migrantes, começa logo uma discussão. Mas nós damos prioridade àquilo que naquele momento é objeto dos nossos interesses", explicou o presidente do Conselho Pontifício. 

Na noite de ontem, mais 36 imigrantes irregulares foram interceptados pela polícia italiana na ilha de Linnosa. Eles se identificaram como marroquinos, mas chegaram à Europa sem seus documentos de identidade.

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