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Prefeito de Roma, Ignazio Marino, se explica sobre gastos com cartão de crédito corporativo

Cumprindo "aviso prévio", o prefeito demissionário de Roma, Ignazio Marino, foi ao escritório do Ministério Público da cidade para dar "declarações espontâneas" sobre o inquérito que investiga suas despesas com cartão de crédito corporativo.

Marino estava acompanhado de seu advogado, Enzo Musco, e negou as acusações de que teria cometido irregularidades. Ele conversou com o promotor Roberto Felici por quatro horas e deixou o prédio sem falar com a imprensa.

Pressionado para deixar o cargo havia meses, o prefeito viu sua situação ficar insustentável após a revelação de que ele gastara 150 mil euros em 2014 com jantares, hospedagens, reuniões e cerimônias oficiais. Marino ainda tentou reagir, prometendo pagar as despesas do próprio bolso, mas sem sucesso.

Até mesmo a sua legenda, o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), estava cobrando a sua renúncia. Um dos episódios investigados diz respeito a uma reserva em um restaurante supostamente feita pela sua esposa, porém Marino alega que a responsável foi uma funcionária da Prefeitura.

Além disso, segundo seu advogado, muitas das assinaturas do chefe municipal presentes em recibos contestados não são autênticas. "Dá para ver facilmente a olho nu", declarou Musco. Ele também contou que Marino prometera pagar as despesas do próprio bolso em um "simbólico gesto de rebelião de uma pessoa honesta", e não por "sinal de fraqueza ou por admitir sua culpa".

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