O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, comemorou as discussões do Conselho Europeu, que, segundo ele, "pela primeira vez em dois anos, estiveram voltadas ao crescimento e ao emprego".
"Estou satisfeito porque os encontros da União Europeia dos últimos dois anos só estavam focados na crise financeira, não havia outras questões. Esperamos que a crise saia de cena".
O premier também expressou satisfação com as indicações dadas na reunião para o crescimento, após o encontro entre os líderes europeus que terminou em Bruxelas.
O presidente da França, Nicolás Sarkozy, concordou com seu colega italiano, afirmando que "não há mais" certos "elementos de fraqueza" da crise, e elogiou a situação da Itália.
"O governo Monti tomou decisões que permitiram abaixar a tensão", avaliou o mandatário francês.
O Conselho Europeu aprovou o Pacto de Estabilidade Fiscal, conhecido como "regra de ouro", que impõe aos Estados uma disciplina sobre as finanças públicas limitando o déficit a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública a 60% do PIB. Reino Unido e República Checa ficaram de fora do acordo.