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Atirador de Milão será interrogado na próxima segunda-feira

O italiano Claudio Giardiello, que abriu fogo contra o Tribunal de Milão e matou três pessoas, será interrogado pelas autoridades na próxima segunda-feira (13).

No mesmo dia, também será feita a autópsia nas vítimas, que foram identificadas como o juiz Fernando Ciampi, o advogado Lorenzo Claris Appiani e o empresário Giorgio Erba. Por volta das 11h locais (6h no horário de Brasília), Giardiello, de 57 anos, que estava sendo julgado por um processo de falência fraudulenta, disparou 13 vezes dentro do Palácio da Justiça de Milão. De acordo com o procurador de Brescia, Tommaso Bonanno, o atirador possuía dois cartuchos de projéteis calibre 7.65. Ele teria entrado no tribunal com um crachá falso, usando a porta lateral por onde ingressam apenas advogados, magistrados e jornalistas.

Giardiello estava sentado em um banco no terceiro andar do prédio quando se levantou e começou a disparar. A primeira vítima foi o ex-advogado do atirador, Lorenzo Alberto Claris Appiani, de 37 anos, atingido no tórax. Outra pessoa, o italiano Giorgio Erba, ficou ferida em condições graves e não resistiu a uma cirurgia no hospital. Em seguida, o atirador desceu para o segundo andar e entrou na sala do juiz Fernando Ciampi, atacando o magistrado com dois tiros.

O atirador ficou escondido no prédio por cerca de uma hora antes de fugir de moto. Ele foi preso em Vimercate, entre Monza e Brianza. O acidente chocou a Itália. O primeiro-ministro, Matteo Renzi, condenou o ataque e pediu uma investigação. Depois da tragédia, foram adotadas novas medidas de segurança para a entrada no Tribunal de Milão.

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