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Barack Obama declara “amor” pela Itália e elogia reformas feitas pelo primeiro-ministro Matteo Renzi

Conhecidos pela informalidade de seus hábitos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, tiveram um encontro bastante amigável no salão oval da Casa Branca, em Washington.

A visita do premier é uma retribuição à passagem de Obama por Roma em março do ano passado, durante a qual ele também se reuniu com o papa Francisco. Ao receber Renzi, o mandatário arriscou um "buongiorno" e disse se sentir um "italiano honorário". "Amo tudo da Itália", declarou.

Em seguida, ele elogiou as medidas implantadas pelo primeiro-ministro em pouco mais de um ano de governo. "Fiquei impressionado com a energia e as reformas de Renzi. É alguém que quer ver o seu país crescer." Essa é a segunda vez que o premier vai à Casa Branca. Há alguns anos, ele visitou a sede da Presidência norte-americana como prefeito de Florença.

Obama também prometeu atender a um dos principais anseios de Roma neste momento: maior cooperação internacional para conter a crise na Líbia, país africano que fica a apenas 300 km de distância do território italiano. "Continuaremos a apoiar os esforços e o papel de liderança da Itália no Mediterrâneo. Trabalharemos de modo extensivo para enfrentar a ameaça do Estado Islâmico", ressaltou o norte-americano.

Já o primeiro-ministro disse sair do encontro na Casa Branca com a convicção de que a posição de Washington sobre a Líbia renderá "frutos eficazes" nas próximas semanas. "No Mediterrâneo, está em curso não apenas uma questão de segurança, mas também de justiça e dignidade do homem", afirmou.

O premier ainda louvou o modelo de crescimento dos Estados Unidos, ressaltando que o país deve ser um exemplo para a Europa, e expressou seu orgulho por poder falar na Casa Branca. "É uma honra estar aqui, no coração da liberdade. Quero agradecer ao presidente dos Estados Unidos da América pela extraordinária liderança que está promovendo a nível de política externa e de desenvolvimento econômico", completou.

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