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Turismo na Itália despenca em 2021 por conta da Covid-19

A Confederação dos Comerciantes da Itália (Confcommercio) divulgou um relatório com as estimativas do tombo registrado pelo turismo no país em 2021, o segundo ano consecutivo de retração por conta da pandemia de Covid-19.

Em 2021, foram registrados 60 milhões de chegadas a menos e 120 milhões de viajantes a menos do que na comparação com 2019, ano anterior à pandemia. São ainda 13 milhões de viagens a menos dos italianos para o exterior na mesma análise.

Quando considerados os três maiores eventos do período de festas na Itália – Natal, Ano Novo e Epifania (6 de janeiro) -, os números também são enormes.

Das 25 milhões de viagens programadas nos últimos meses, cerca de cinco milhões foram canceladas e 5,3 milhões foram modificadas com a redução do tempo de permanência no local de destino ou a mudança da reserva para uma cidade mais próxima da residência do turista.

O presidente da Confcommercio, Carlo Sangalli, fez um apelo para que o governo “dê mais ajudas” fiscais e financeiras para o setor duramente afetado. “Não é pensável falar sobre a economia italiana sem a força motriz fundamental do turismo”, acrescentou ainda.

A pesquisa ainda mostrou que seis em cada 10 entrevistas ficaram fora de casa por, no máximo, dois dias durante o Natal e em sua mesma região de residência. Os voos para o exterior foram escolhidos por apenas 5%.

Seguindo nesse ritmo, o setor prevê uma retomada no crescimento apenas para o Verão de 2022, há quase 30 meses do início da crise sanitária.

Atualmente, a Itália mantém as fronteiras abertas para diversos países – o Brasil não é um deles -, mas exige um teste negativo para a entrada para os vacinados. Já os não vacinados precisam fazer, além do exame, uma quarentena de cinco dias.

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