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Presidente da Itália Giorgio Napolitano apóia compromisso em favor de Sakineh

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, sustentou que a condenação à morte por apedrejamento imposta à iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani é um ato "altamente lesivo" e apoiou o compromisso do Governo para "salvar a vida" dessa mulher.

O regime iraniano condenou Ashtiani à morte por suposto caso de adultério e envolvimento no assassinato de seu marido.

"É um ato lesivo para os princípios de liberdade e defesa da vida", afirmou Napolitano à imprensa, após sua reunião com a presidente finlandesa, Tarja Halonen.

Esta não é a primeira demonstração de apoio da Itália. No fim de agosto, os ministros de Assuntos Exteriores e de Igualdade, Franco Frattini e Mara Carfagna, respectivamente, afirmaram que não era possível aceitar que uma mulher seja morta.

O Vaticano reiterou a posição contrária da Igreja à pena de morte considerando o apedrejamento como uma de suas formas "mais brutais".

Sakineh Mohammadi Ashtiani, 43 anos, foi condenada à morte por apedrejamento acusada de colaborar para o assassinato de seu marido e de adultério, embora a pressão internacional tenha levado o Governo de Teerã a atrasar a execução da sentença, mas não revogar a condenação.

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