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Na ONU, União Europeia ataca “hipocrisia” de críticos

Questionada no mundo inteiro pela sua suposta ineficácia no combate à maior crise global de refugiados desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a União Europeia usou seu espaço na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) para se defender.

Em um breve discurso, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, chamou de hipócritas aqueles que criticam as medidas tomadas pelo bloco para enfrentar a emergência. "Sugerir que a Europa é um exemplo de maus tratos e indiferença com aqueles que buscam refúgio é hipocrisia", declarou o polonês, chefe do órgão que reúne os líderes dos 28 países da UE.

Tusk ainda disse que a União não é apenas uma região rica, mas também é símbolo de "tolerância, liberdade e respeito aos direitos humanos". "Ninguém quer sair da Europa, mas pessoas da Eurásia e da África estão indo para lá", acrescentou.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), nos primeiros nove meses de 2015, 522.134 solicitantes de refúgio desembarcaram na Europa, quase todos eles por Grécia (388.325) e Itália (130.891).

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