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Cadáver achado no Etna pode ser de jornalista que sumiu em 1970

Um cadáver encontrado recentemente dentro de uma gruta subterrânea na encosta do vulcão Etna pode ser do jornalista italiano Mauro de Mauro, desaparecido desde 16 de setembro de 1970.

A hipótese surgiu após a filha do profissional, Franca de Mauro, ter lido nos jornais que o corpo tinha malformações no nariz e na boca, assim como seu pai, e que deve ter falecido “a partir dos anos 1970”.

O repórter sumiu de sua casa em Palermo durante a época em que colaborava na produção de um filme de Francesco Rosi sobre a morte do político, empresário e combatente da Resistência italiana Enrico Mattei.

Entre as pistas seguidas naqueles anos, os investigadores apontavam que De Mauro poderia ter encontrado alguma relação da morte com o grupo mafioso Cosa Nostra e que, por isso, foi assassinado. O famoso “chefe dos chefes” da máfia, Salvatore Totò Riina, foi processado, mas inocentado da acusação de homicídio.

Após a notificação feita por Franca à Guarda de Finanças de Catânia, a Procuradoria anunciou que determinou que seja realizado um exame de DNA para verificar se o cadáver é realmente de De Mauro. No entanto, a mulher não reconheceu nenhum dos itens que estavam junto ao corpo, como as roupas ou o relógio.

O jornal “La Repubblica” publicou que, entre os pertences encontrados no local, estava uma folha do jornal “La Sicilia” datado de outubro de 1978. O pedaço da página estava enrolado em uma garrafa de água. Já o relógio era da marca Omega e marcou como última hora às 10h55.

Se confirmado que o corpo é de De Mauro, isso significa que ele ainda teria permanecido vivo por oito anos após o desaparecimento.

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