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Presidente da Itália nega-se a assinar decreto proposto por Berlusconi que impediria morte de Eluana

O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, informou que não vai assinar o decreto urgente que impediria a eutanásia de Eluana Englaro.

 

O decreto foi proposto pelo premiê Silvio Berlusconi e aprovado pelo conselho de ministros para tentar barrar a morte assistida da itiana de 37 anos que está em coma desde que sofreu um acidente de carro em 1992.

 

Segundo comunicado divulgado por Napolitano, ele considera o decreto "inconstitucional".

 

A equipe médica voluntária que vai acompanhar a morte de Eluana começou nesta sexta a reduzir a alimentação e a hidratação artificial da paciente.

A confirmação é de Franca Alessio, a tutora legal da mulher.

Eluana está internada desde 2 de fevereiro na clínica La Quiete, em Udine, no nordeste da Itália, sob os cuidados de uma equipe de voluntários dispostos a suspender progressivamente a alimentação – embora sem retirar a sonda nasogástrica – até sua morte, como autorizou a Justiça italiana após dez anos de batalha judicial.

A equipe médica previu um estrito protocolo que começa com a redução de 50% dos elementos nutrientes que eram fornecidos até agora para mantê-la com vida, segundo  o neurologista Carlo Alberto De Fanti.

 

A família de Eluana ganhou o direito de deixá-la morrer depois de 17 anos de estado vegetativo. Ela está em coma desde que sofreu um acidente de carro em 1992.

 

Segundo os especialistas, Eluana deve demorar pelo menos duas semanas para morrer.

 

O caso provocou polêmica e debate na Itália.

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