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Estudantes italianos no exterior não poderão votar por correspondência nas eleições gerais

O Conselho de Ministros da Itália, após reunião, concluiu que seria inconstitucional permitir aos estudantes italianos do programa Erasmus a participação no voto no exterior, conforme fora solicitado ao presidente Giorgio Napolitano, na semana passada.

Segundo os ministros, as “dificuldades são insuperáveis”, tanto em relação ao tempo que se dispõe quanto à praticabilidade, pois, neste caso, todos os demais estudantes italianos que se encontram fora da Itália – mesmo os sem bolsas de estudos – teriam que usufruir o mesmo direito. A única possibilidade aventada foi que uma reforma na lei eleitoral do país permita esta prerrogativa no futuro.

Em torno de 25 mil estudantes italianos integram o programa Erasmus, de um total de 60 mil que residem no exterior por motivo de estudo.

Na semana passada, a ministra do Interior, Annamaria Cancellieri, já havia descartado a possibilidade de uma mudança na lei para permitir que os estudantes italianos no exterior, do programa Erasmus, pudessem votar nos países onde eles se encontram. De acordo com a ministra, seria tecnicamente impossível porque para ser eleitor é necessário ser registrado no Aire, o que não é permitido para quem está no exterior por menos de um ano.

A Itália, na Europa, é um dos poucos países que não utilizam o voto por correspondência também para quem reside temporariamente no exterior.

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