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Itália é a “lanterninha” na União Europeia, no setor de” trabalho para os jovens”

Vinte e um por cento dos italianos entre 15 e 29 anos, pouco mais de dois milhões de jovens, "não estão na escola nem seguindo um curso de formação, e tampouco estão envolvidos em alguma atividade de trabalho", o que representa "a maior porcentagem ao nível europeu". O dado consta de uma das sondagens de opinião incluídas pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) em um relatório intitulado "Nós, Itália: 100 estatísticas para entender o país em que vivemos", apresentado para a imprensa.

No documento se lê que "aproximadamente 46% da população entre 25 e 64 anos só tem o diploma do ensino médio, representando o seu grau máximo de escolaridade, o que está bem distante da média da União Europeia (UE), que é de 27,9%.

Com relação aos dados educacionais, o citado instituto verificou que, no período de um ano, 47% dos italianos leram pelo menos um livro. Além disso, "pouco mais de um italiano em cada dois (55%) lê um jornal ao menos uma vez por semana, e pouco mais de um em cada cinco utiliza a internet para ler (…) jornais, notícias ou revistas". 

Segundo outra estatística, 48,9% das mulheres italianas não trabalham e nem estão procurando emprego, o que representa a segunda maior taxa de inatividade feminina da UE, atrás só da ilha de Malta.

Já entre os desempregados, 45% estão em busca de trabalho há mais de um ano, o que representa uma das taxas de desemprego prolongado (44,4%) mais longas da UE de 27 países, sempre com referência a dados de 2009. 

Também existe a questão do emprego irregular. Segundo as estatísticas levantadas, um em cada cinco empregos no sul da Itália é ilegal, na agricultura o são um em cada quatro, enquanto em todo o país a quantidade deste tipo de trabalho é de 11,9%. A região com mais empregos ilegais é a Calábria (extremo sul do país), com 26,6%; e a com menos é a Emilia Romagna (norte), com 8,5%. Estes dados se referem a 2008.

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