Um padre italiano que defende publicamente o uso de preservativos para combater a Aids e que atuava no Brasil há 33 anos, foi obrigado a voltar para a Itália, após denúncias sobre sua posição por parte da hierarquia da Igreja Católica no Brasil.
Trata-se de Valeriano Paitoni, 61 anos, que trabalha no bairro do Imirim, em São Paulo, onde abriu três centros para crianças e adolescentes com HIV.
"Para mim, o preservativo não é o mal menor, é o bem maior" para evitar o contágio, disse o padre há poucos dias ao jornal Folha de São Paulo.
Segundo o citado jornal, o Instituto Missionário italiano da Consolata, congregação à qual pertence Paitoni, confirmou sua decisão de chamar o padre para uma missão na Itália.
