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Cápsula usada para retirar mineiros no Chile, tinha rodas italianas

A cápsula Fênix, usada para resgatar os 33 mineiros que ficaram presos a cerca de 700 metros de profundidade no Chile por mais de dois meses, usou rodas estabilizadoras fabricadas pela empresa italiana Lag, da localidade de San Cesario sul Panaro.

"A participação na sorte destes trabalhadores assumiu um significado ainda mais profundo para nós quando fomos informados pelo nosso distribuidor chileno que para a cápsula de resgate haviam sido escolhidas as nossas rodas", explicou o administrador Fabio Castellani Tarabini.

De acordo com ele, os equipamentos produzidos pela companhia são "tecnicamente idôneos" e utilizados em trabalhos pesados "por suas características de robustez e confiabilidade", como na instalação de elevadores, parques de diversão e atividades similares.

A empresa tem cerca de 100 empregados, 50 anos de experiência e exporta em torno de 60% dos produtos que fabrica.

Entre a meia-noite de terça-feira e o final da noite de ontem, a cápsula usada para retirar os trabalhadores da mina — e que pesava 450 quilogramas, possuía 53 centímetros de diâmetro e quatro metros de altura — deslizou continuamente por um túnel de 622 metros com 66 centímetros de diâmetro. Todos os resgates ocorreram com segurança.

Desde que os mineiros foram descobertos com vida 17 dias depois que um desmoronamento fechou a saída do local, em 5 de agosto, o presidente chileno, Sebastián Piñera, pediu ajuda a diversos países para dar assistência aos homens durante o confinamento e ajudar nas atividades de perfuração que possibilitaram a retirada.

Entre as nações que contribuíram estiveram os Estados Unidos, que enviaram especialistas da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa, na sigla em inglês) para se unir à equipe responsável por manter a saúde física e psicológica dos 33.

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