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Deputada ítalo-brasileira, Renata Bueno, comemora extradição de Pizzolato

A deputada ítalo-brasileira Renata Bueno comemorou a decisão da Corte de Cassação de Roma de extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.

 

"A gente teve um balde de água fria com a decisão do Tribunal de Bolonha, mas hoje ganhamos força novamente e isso foi muito bom. A Corte pediu a anulação do julgamento de Bolonha e, o melhor, deu orientações para o processo – além de pedir o encarceramento imediato por entender que há riscos", disse Bueno.

 

A deputada se referia a decisão de setembro do Tribunal de Bolonha que negou o pedido de extradição. Ela ainda salientou que se forem seguidos os padrões normais do processo, ele deve ser enviado de volta ao Brasil em até três meses.

 

Pertencente ao Partido Democrático (PD), o mesmo do governo de Matteo Renzi, ela não crê que o "caso Battisti" irá influenciar a decisão do Ministério da Justiça. "Indiretamente, esse caso até atingiu o processo. Mas, ele ganhou forma própria e na Itália, oficialmente, não há essa intenção". A parlamentar também explicou que o governo italiano tende a seguir as "orientações técnicas da Justiça".

 

No final da década passada, os italianos pediram a repatriação do ex-ativista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por associação subversiva e quatro assassinatos.

 

Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a autorizar a extradição. Porém, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva decidiu, por decreto, não mandá-lo embora.

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