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TRAGÉDIA: Autoridades italianas lamentam desabamento de prédio em Afragola, província de Nápoles


Autoridades italianas lamentaram o desabamento de um prédio de dois andares na localidade de Afragola, na província de Nápoles, que ruiu e deixou três vítimas fatais.
Italiana desesperada com a morte de parentes
O premier Silvio Berlusconi expressou aos familiares dos mortos suas condolências pessoais e em nome de todo o governo, assegurando a proximidade e o apoio da parte do Executivo da nação europeia.

Por sua vez, o presidente Giorgio Napolitano pediu às autoridades da região que representassem aos cidadãos sua vizinhança e sentimentos de participação na dor dos parentes das vítimas — o casal Pasquale Zanfardino, de 33 anos, e Enrica Tromba, de 29, além de Anna Cuccurullo, de 75.
   
O presidente do Senado, Renato Schifani, se declarou fortemente afetado pela notícia do desabamento do prédio, manifestando sentimentos de profundo lamento por si e pelos demais parlamentares.
   
O titular da Câmara dos Deputados, Gianfranco Fini, enviou um telegrama às autoridades políticas de Afragola exprimindo seus sentimentos às famílias e desejos de rápida recuperação aos feridos.
   
Inicialmente, o número de vítimas fatais havia sido confirmado em quatro, mas posteriormente as equipes de socorro comunicaram que a neta de 10 anos de Cuccurullo, Imma Mauriello, encontrada junto à avó, estava viva.
   
A procuradoria de Nápoles abriu uma investigação sobre a hipótese de homicídio culposo múltiplo. Os magistrados reunirão toda a documentação referente à construção e farão consultas técnicas para definir as causas do desabamento.
   
Os bombeiros explicaram que as chuvas que vinham se abatendo sobre a área não podem ter sido a única razão do desastre. "Um prédio não cai pela chuva. Este edifício teve uma falha estrutural e é preciso verificar o que a provocou", apontou o comandante Giovanni Fricano.
   
O prefeito de Afragola, Vincenzo Nespoli, confirmou que o desmoronamento não foi provocado por infiltrações ou pela presença de cavidades subterrâneas. "A construção se refere aos anos 1940 e sofreu uma transformação nos anos 1960", explicou o político, também citando uma falha estrutural e dizendo que nos arquivos da prefeitura não constam "trabalhos de reestruturação".
   
Testemunhas do desabamento comentaram que a ação foi precedida por um estrondo, um sinal que, para os técnicos, confirmaria o dano nas estruturas, bem como a poeira e a quantidade de escombros.

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