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99% das crianças italianas seguem uma dieta errada, com alto consumo de carboidratos e açucares

Noventa e nove por cento das crianças italianas seguem uma dieta pouco saudável, com um alto consumo de carboidratos e açúcares, que dificultam o crescimento sadio e que antecipam o surgimento de possíveis doenças cardiovasculares.

Foi o que revelou um documento do Centro para a Alimentação e Nutrição Barilla, divulgado em um evento inaugurado pelo vice-presidente do grupo, Paolo Barilla.

Só 1% das crianças italianas têm hábitos alimentares consistentes com a composição semanal ideal da dieta, de acordo com as porções recomendadas na pirâmide nutricional.

"A ingestão calórica diária da maioria das crianças em idade escolar observadas não só excede suas demandas, como também mostra um consumo excessivo de gorduras e açúcares", adverte o estudo.

O Centro Barilla recomenda uma dieta saudável e equilibrada para adotar um estilo de alimentação que promova o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.

Uma alimentação equilibrada é aquela que alterna diariamente os alimentos principais, fornece todos os nutrientes que as crianças precisam, evita a incorporação excessiva de calorias, reduz o sal e distribui as refeições em cinco vezes ao longo do dia.

Respeitar o desjejum, consumir um alimento no meio da manhã, o almoço, um lanche à tarde e o jantar tornam uma dieta saudável e também evitam "beliscar" fora desses horários estabelecidos.

Também é importante ser fisicamente ativo, ou pelo menos reservar uma hora por dia para alguma atividade física, e reduzir ao máximo o sedentarismo.

O ministro italiano da Saúde, Ferruccio Fazio, disse durante o evento que a alimentação correta é um "hábito que deve ser ensinado às crianças, porque para prevenir doenças cardiovasculares e metabólicas se deve começar já em idade escolar".

"São três as regras alimentares para uma dieta adequada às mecessidades das crianças e adolescentes: a variedade dos ingredientes, o equilíbrio das escolhas de um ponto de vista qualitativo e quantitativo e as porções adequadas do ponto de vista nutricional, mas sempre abaixo do limite de saciedade", defendeu o ministro.

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