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Chanceler panamenho não tinha motivo para suspeitar de Lavitola

O chanceler do Panamá, Roberto Henríquez, disse que o empresário italiano Valter Lavitolavisitou seu país na companhia do então premier da Itália Silvio Berlusconi e que "não tinham razões para suspeitar de condutas irregulares".

Henríquez destacou, em entrevista ao jornal panamenho Telemetro Reporta, que Berlusconi apresentou o empresário como uma pessoa de sua confiança, alguém que poderia ajudar ao país centro-americano.

Lavitola é investigado na Itália por corrupção internacional e a Procuradoria de Nápoles, da Itália, acusa o presidente panamenho,Ricardo Martinelli, de ter recebido subornos do empresário. De acordo com as acusações, Lavitola é o principal responsável nas negociações entre o Panamá e o consórcio italiano Finmeccanica, teria pagado propina a Martinelli para que ele concedesse à empresa os direitos de construir presídios modulares e a compra de helicópteros, radares e um mapa cartográfico.

O chanceler explicou que, segundo uma decisão do governo panamenho, os contratos continuarão em vigor. "O Panamá recebeu painéis solares, vai receber em breve os helicópteros, que vem com os radares. As lanchas, que foram doados por Berlusconi, chegarão em um mês", concluiu.

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