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Berlusconi diz que só pensa em governar e impedir a volta da esquerda no comando da Itália

''Eu não penso em chegar ao Quirinal (sede da presidência), mas só em governar e principalmente em impedir que a esquerda volte ao governo, porque sabemos o que fez ao longo dos anos'', disse o premier italiano Silvio Berlusconi em entrevista ao GR1, respondendo se, no futuro, almeja o Colle.

NAPOLITANO CONFIA NOS ITALIANOS E FAZ O QUE É PRECISO:

Recebido triunfalmente no Salone dei Cinquecento, o presidente italiano Giorgio Napolitano disse que carrega a responsabilidade de alguém "que tem a confiança de todos os italianos". "Faço do jeito que posso o que devo fazer nos termos da Constituição, e sinto a responsabilidade da confiança que me é dada pelos italianos de todo o país e de todas as condições sociais''. O presidente também pediu para não ceder "à retórica do pessimismo'', sobre a capacidade dos jovens de hoje.

''Na Itália, o Parlamento não é condenado e nem fadado a desaparecer, e tampouco a exercer um exercício pobre e mesquinho de seu poder'', acrescentou Napolitano.

"Mesmo indo de encontro a uma descentralização das funções e responsabilidades administrativas, é preciso manter alguns requisitos fundamentais de salvaguarda das estruturas de um Estado-Nação. Ninguém pode questionar o papel da Chancelaria e do Ministério do Interior, e nem as escolhas necessárias para a preservação do nosso patrimônio histórico e cultural'', disse o presidente. ''Existem algumas funções que não podem ser fragmentadas, existem bens que não podem ser abandonados ao arbítrio das gestões locais'', acrescentou.

Em outros países, os parlamentares atingidos por escândalos renunciam, mas na Itália temos uma escala de julgamento um pouco diferente.

(…) ''Quando verificamos a pequena porcentagem de mulheres eleitas no Parlamento da Itália" dá vontade de chorar, disse ainda Napolitano. Há um problema geral de sub-representação das mulheres em todas as instituições e empresas mas ''o ponto mais negro é a representação no Parlamento''. Para os Conselhos administrativos se recorreu às cotas para mulheres. É uma solução rápida, mas eficaz. Seria melhor dar provas coletivas de comprometimento. Dar mais espaço às mulheres significa também reconhecer seus méritos. Prova disso é que cresce o número de mulheres que ganham por maioria nos concursos públicos, inclusive no último da magistratura".

"Para avançar rumo a um sistema de autonomias que inclua também aspectos do federalismo, não podemos nos limitar ao setor fiscal. Também é preciso uma Câmara das Regiões e das Autonomias para co-responsabilizar os representantes locais e regionais sobre as questões do orçamento público'', disse o presidente. ''Devemos ter cuidado ao falar de desmoronamento do sistema italiano'', acrescentou o presidente respondendo a uma pergunta.

PARA ALFANO, BERLUSCONI SERÁ CANDIDATO:

"Berlusconi voltará a se candidatar em 2013 e nós vamos apoiá-lo". Assim, o ministro da Justiça, Angelino Alfano – em visita eleitoral em Salento – respondeu à pergunta de Telerama, se ele será o candidato depois de Berlusconi.

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