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LIGA DOS CAMPEÕES DA EUROPA: Milan passa perto de vexame histórico, mas segura pressão do Arsenal

O Milan esteve irreconhecível na partida desta terça-feira pela Liga dos Campeões contra o Arsenal. O time italiano foi derrotado por 3 a 0 na Inglaterra e ficou perto de uma eliminação histórica, mas suportou a pressão fora de casa e “sobreviveu” na competição europeia graças aos quatro gols de vantagem no jogo de ida.

Os italianos perderam inúmeras bolas no ataque, cometeram equívocos na defesa e sentiram a falta de Boateng, fora da partida por lesão. Robinho e Ibrahimovic  criaram muito pouco ofensivamente e os visitantes foram pressionados por toda a partida pelo adversário inglês.

O Arsenal havia sido derrotado por 4 a 0 na partida de ida, na Itália, e o confronto desta terça-feira estava sendo tratado como uma missão impossível para Van Persie e sua equipe. Nunca na história recente da Liga dos Campeões, uma equipe havia conseguido reverter um placar tão elástico na fase eliminatória.

Nos primeiros minutos de jogo o Arsenal pressionou a defesa do Milan e acelerou a partida. Porém, o primeiro gol veio em uma jogada ensaiada de escanteio, que deixou Laurent Koscielny livre para abrir o marcador e despertar a torcida presente no Emirates Stadium.

Sob pressão, a zaga italiana cometia erros de saída de bola, mas foi Thiago Silva quem, numa tentativa de afastar o perigo da área, chutou nos pés de Tomas Rosicky, que tocou no canto do goleiro Abbiati. Antes da metade do primeiro tempo, o Arsenal já havia cumprido metade da missão impossível.

Pouco antes do final da primeira etapa, Oxlade-Chamberlain invadiu a área pela direita e foi derrubado pelos defensores do Milan. Pênalti que o artilheiro Van Persie converteu. Ainda na primeira etapa, o Arsenal já estava a um gol de levar a vaga para as quartas de final para os pênnaltis.

Na segunda etapa, o Arsenal não reduziu o ritmo, manteve a pressão na defesa do Milan e aos 15 minutos viu Van Persie perder um gol cara a cara com o goleiro Abbiati.

Porém, esta foi a última grande chance do time inglês que começou a sentir o desgaste da marcação agressiva realizada durante todo o jogo. Os últimos minutos, quando se esperava ainda mais pressão dos ingleses, a equipe diminuiu o ritmo, mostrou nervosismo e os erros no ataque impediram o quarto gol salvador.

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