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Escola italiana retira todos os crucifixos e cancela o natal, causando polêmica em todo país

Uma escola em Rozzano, nas proximidades de Milão, cancelou o tradicional recital de natal e tirou todos os crucifixos do estabelecimento em nome da integração dos alunos. Medida está chamando atenção da mídia internacional e causou protestos de diversas autoridades.

Segundo o diretor da instituição Garofani, Marco Parma, que chegou a se oferecer a renunciar ao cargo, "em um ambiente multicultural, isto gera problemas".

"Tivemos um concerto de Natal em que os pais de algumas crianças insistiram que houvesse canções de Natal e as crianças muçulmanas não cantaram. Ficaram lá, totalmente paradas. Não é bom ver uma criança sem cantar ou, pior ainda, sendo chamada pelos pais para fora do palco", disse.

Desta forma, ele decidiu transferir para o final de janeiro a comemoração, transformando-a em um "concerto de inverno" e excluindo músicas religiosas.

No colégio, que tem cerca de mil alunos, uma em cada cinco crianças professa uma fé não cristã.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, criticou a atitude.

Ele disse ao jornal local "Corriere della Sera" que "o Natal é muito mais importante do que um diretor de escola que quer fazer provocações". "Se ele pensa que irá promover a integração, na minha opinião, cometeu um grande erro", disse, acrescentando que "a Itália inteira, laica e cristã, jamais renunciará ao Natal".

O líder do partido assumidamente xenófobo Liga Norte, Matteo Salvini, disse que "cancelar as tradições é uma ação que favorece os terroristas". "Pense em como o Estado Islâmico (EI, ex-Isis) vai nos fazer de bobos se aceitarmos isso", concluiu.

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