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Tribunal rejeita indenização milionária à Juventus por escândalo

O Tribunal Administrativo Regional (TAR) de Lazio rejeitou um recurso apresentado pela Juventus que solicitava um ressarcimento de 443 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bilhão) pelo escândalo de manipulação de resultados e consequente rebaixamento da equipe em 2006.

As explicações do tribunal divulgadas nesta terça-feira (6) referem-se à sentença emitida no dia 18 de julho, quando houve a rejeição do pedido "da Juventus contra o Coni [Comitê Olímpico Nacional Italiano] para obter o ressarcimento ao dano".

O TAR não deu andamento ao processo porque entendeu que "todo o caso já foi tratado em um recurso precedente, apresentado pela Juventus em 2006, e depois abandonado pela sociedade, que preferiu recorrer à Corte Arbitral na qual, todavia, foi derrotada".    

Apesar do revés jurídico, os advogados da Juventus informaram que vão "analisar com atenção as motivações da decisão do TAR de Lazio e avaliar quais os próximos passos para proteger as razões da sociedade".

Já a Federação Italiana de Futebol celebrou a decisão da Justiça. Segundo fontes ligadas à diretoria, a notícia foi "acolhida com prazer" e os dirigentes estão "satisfeitos".

– O escândalo:
Batizado de "Calciopoli", o escândalo de manipulação de resultados envolveu dirigentes tanto das federações que administram o futebol italiano bem como aqueles ligados aos grandes clubes italianos. Ao todo, 19 partidas ficaram sob investigação.

Além da punição à Juventus, que foi rebaixada, perdeu o título conquistado na temporada 2004/2005 e não recebeu o de 2005/2006, Fiorentina, Lazio e Milan também foram rebaixados à Série B italiana. Alguns dos diretores dessas equipes, além de árbitros e dirigentes das federações, foram condenados à detenção. (Ansa)

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