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Cônsul da Itália na Líbia escapa de atentado em Benghazi

O cônsul da Itália em Benghazi, Guido de Sanctis, escapou ileso de um atentado cometido por vários desconhecidos, que abriram fogo contra o veículo em que estava, informou uma fonte dos serviços líbios de segurança.

Segundo a fonte, o diplomata italiano saía do consulado, situado no centro de Benghazi, quando ao entrar em seu veículo blindado os desconhecidos perpetraram disparos contra o automóvel. Os agressores fugiram sem que, por enquanto, se tenha pistas sobre a identidade ou os motivos do atentado, indicaram as fontes.

Em 11 de setembro, o embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Christopher Stevens, e outros três cidadãos americanos morreram ao serem atacados no consulado de seu país em Benghazi, e algumas semanas depois um diplomata egípcio saiu ileso de um atentado com bomba.

A Itália é o ex-estado colonial da Líbia e Roma sempre manteve contatos estreitos com o coronel Muammar Kadhafi, apesar de contribuir com os esforços da Otan para derrubar o ditador líbio. O país é o maior investidor estrangeiro na indústria de energia na Líbia e tem realizado importantes esforços para restabelecer as boas relações com o governo em Trípoli.

De Sanctis, 51 anos, está em Benghazi desde o início da revolta popular contra Kadhafi, em fevereiro de 2011, e deve assumir na próxima semana outra função diplomática, no Qatar.

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