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Crise: salários italianos encolheram

Os salários líquidos italianos estão ancorados a valores referentes a 1993, enquanto que o fisco "comeu" de cada trabalhador uma média anual de € 6.738 de renda de produtividade e o Estado se beneficiou de € 112 bilhões por aumentos fiscais, informa a CGIL, a maior central sindical do país.

 

O sindicato indicou que, entre 1995 e 2006, os benefícios líquidos das maiores empresas aumentaram aproximadamente 75%, contra um aumento de 5% dos salários.

 

Com base nos dados reunidos pelos seus centros de assistência fiscal, a CGIL disse que 13,6 milhões de trabalhadores ganham menos do que € 1.300 mensais; cerca de 6,9 milhões (dos quais 60% são mulheres) menos de € 1.000; e mais de 75 milhões de aposentados, que também recebem menos de € 1.000.

 

Por outro lado, sempre segundo comunicado da citrada central sindical, a renda disponível entre 2000 e 2008 se reduziu em € 1.599 por ano para as famílias de operários e em € 1.681 para as famílias com um "chefe" empregado, enquanto aumentou em € 9.143 para profissionais e empresários.

 

A CGIL propôs ao governo italiano que, a partir de janeiro de 2010, o Estado dê um aumento médio de € 100 mensais e aumentem as detrações fiscais para os assalariados, os aposentados e os colaboradores.

 

Em se concedendo o aumento pedido pela CGIL, os recursos deveriam ser previstos na próxima lei orçamentária, que se deve aprovar antes do início de 2010.

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