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Cardeais foram escolher novo Papa “no fim do mundo”, diz Francisco I

O conclave elegeu o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino, como novo Papa, Francisco I, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana.

Ele se torna o 266º Papa da história, e o primeiro latino-americano.

Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada de fiéis apesar da chuva, o argentino afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.

Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 milhão de católicos do mundo a "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".

Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.

"Rezem por mim, e nos veremos em breve", disse, acrescentando que, nesta quinta, pretende rezar para Nossa Senhora.

"Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.

O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran, e recebido com aplausos. Também houve festa na Basílica de Buenos Aires, em que 200 fiéis assistiam a missa no momento do anúncio.

A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.

O novo Papa, um jesuíta de 75 anos, assume com a função de manter a unidade de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, está dividida e imersa em crises.

A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro.

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