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Estudo revela que encontrar trabalho na Itália também depende da nacionalidade

As mulheres que chegam à Itália do norte da África, Ásia Central ou do Oriente Médio, correm o risco de encontrar um mercado de trabalho blindado, o que dificulta muito chances de encontrar um emprego, revela estudo do Banco da Itália. Enquanto as mulheres do leste europeu ou da América do Sul conseguem se sair muito melhor para ter um emprego, as do norte da África, Ásia Central ou Oriente Médio enfrentam dificuldades, nem tanto por fatores culturais, mas pela incompatibilidade entre as competências oferecidas e as solicitadas.

Em outras palavras, se não há vagas para as imigrantes dessas regiões, é porque sua formação e profissionalismo não se enquadram nos anúncios de emprego.

Um estudo realizado por dois economistas do Banco de Itália, Antonio Accetturo e Luigi Infante, revelou as razões pelas quais muitas mulheres pertencentes a nacionalidades específicas permanecem de "mãos vazias" depois que chegam à Itália.

O relatório cita dados da Fundação Iniciativas e Estudos sobre a diversidade étnica (Ismu) com base em uma amostragem de imigrantes que vivem na região da Lombardia, no norte da Itália.

As diferenças entre as várias nacionalidades surgem de uma comparação com uma taxa de ocupação que, para toda a amostra, é de aproximadamente 60%.

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