
Autoridades italianas concluíram que um total de 35 obras de arte da coleção da família Agneli, ligada à montadora Fiat, estão desaparecidas e fora do país.
Entre as pinturas, há trabalhos de grandes nomes como Claude Monet, Pablo Picasso e Giorgio De Chirico.
A investigação, que corre parcialmente em segredo de Justiça, ainda não aponta suspeitos, ao mesmo tempo que tem como principal linha a receptação e exportação ilícita de obras de arte, já que os quadros teriam saído da Itália sem notificar o Ministério da Cultura, requisito obrigatório para bens de grande valor.
O caso surgiu no âmbito da disputa pela herança de Gianni Agnelli (1921-2003), histórico presidente da Fiat, entre sua filha Margherita e seus netos John, Lapo e Ginevra.
Durante o processo, constatou-se o desaparecimento de 13 pinturas listadas no inventário anexo ao testamento, algumas das quais substituídas por cópias.
Através da colaboração de Margherita, por meio de seu advogado, os investigadores obtiveram a documentação que indicava a existência de outras 22 obras.
Diante da conclusão, o Ministério Público de Roma busca agora localizar as obras de arte de significativo valor para o patrimônio artístico.



