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Diretor do Instituto Modigliani é detido na Itália sob a acusação de falsificar pinturas

O presidente do Instituto Modigliani, Christian Parisot, foi detido pela polícia, noticiou o jornal italiano "La Nazione". Parisot é acusado, ao lado do marchand Matteo Vignapiano, de falsificar obras do pintor. Biógrafo de Modigliani, foi ele quem organizou a mostra "Modigliani: imagens de uma vida", que passou pelo Rio em janeiro. Segundo o jornal, a investigação descobriu que Parisot atribuiu falsamente a Modigliani 59 obras, entre elas 41 desenhos, 13 obras gráficas, quatro esculturas em bronze e uma pintura a óleo. O conjunto todo seria avaliado em 6,65 milhões de euros (cerca de R$ 18,4 milhões). Apontado pelo "La Nazione" como amigo e colaborador da filha de Modigliani, Jeanne, Parisot já havia sido acusado de falsificar obras anteriormente.

Em 2008, ele foi condenado pela justiça francesa por exibir desenhos falsos, que eram atribuídos a Jeanne Hébuterne, mulher de Modigliani. Parisot defendeu-se dizendo que tudo se tratava de uma tentativa do diretor da Pinacothèque de Paris, Marc Restellini, de tirá-lo do comando do Instituto. Uma das obras exibidas na exposição no Brasil, "Grande Figura Nua Deitada – Celine Howard" teve sua autenticidade questionada quando foi exposta em Bonn, na Alemanha.

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