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Dono do Milan, Silvio Berlusconi, diz que clube deixará partidas em que acontecerem casos de racismo

O dono do Milan Silvio Berlusconi afirmou que o clube não irá tolerar qualquer ofensa racista em estádios e que o time deixará todas as partidas em que os episódios acontecerem, como na última quinta-feira em amistoso na Itália, inclusive jogos em competições internacionais.

"Asseguro que em todos os jogos, incluindo os internacionais, se acontecerem episódios desse tipo, o Milan vai deixar o campo", prometeu o dirigente, por meio de comunicado no site oficial de seu time.

As declarações de Berlusconi, ex-primeiro ministro italiano, foram dadas ao site oficial do Milan e mostram a opinião do dono do Milan sobre o episódio ocorrido na quinta-feira, quando o time rubro-negro abandonou um amistosos após torcedores do Pro Patria, time da quarta divisão do país, passaram a ofender os jogadores negros do adversário, como Boateng, Niang e Emanuelson.

A atitude revoltou Boateng, que nasceu na Alemanha, mas tem ascendência de Gana, e o meia decidiu abandonar o gramado, atitude que foi apoiada pelos companheiros e pela comissão técnica. De acordo com a imprensa italiana, as ofensas tiveram início ainda no começo do jogo, porém, a partida só foi interrompida aos 27 minutos da primeira etapa.

“Apreciei muito o comportamento dos meus jogadores neste caso e as declarações dadas pelos atletas, o treinador (Massimiliano Allegri) e minha filha Barbara (Barbara Berlusconi, filha de Silvio e dirigente no Milan)”, disse Berlusconi, que conversou com Boateng para para parabeniza-lo pela sua reação diante de “desprezível ato de racismo”.

Após o incidente, o meia ganês usou seu perfil no Twitter para agradecer a solidariedade às suas atitudes. “Obrigado a todos pelo apoio e compreensão. Significa muito para mim”, escreveu o jogador. 

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