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Economia da Itália cresce 0,3% no primeiro trimestre de 2016, de acordo com estudo do Istat

A economia da Itália voltou a apresentar dados positivos no primeiro trimestre de 2016. O Produto Interno Bruto (PIB), corrigido com ajuste sazonal, teve crescimento de 0,3%, na comparação com o o trimestre anterior e de 1% na comparação com o mesmo período de 2015, informou o Instituto de Estatísticas Italiano (Istat). 


A estimativa do primeiro trimestre está em linha com a previsão dos analistas que indicavam, exatamente, um aumento de 0,3% para o período. Ainda de maneira preliminar, o Istat apontou que o crescimento econômico para este ano deve ficar em 0,6%.   

Em nota, o instituto afirmou que a alta de 0,3% é a "síntese" do aumento de produção sentido nas indústrias e também no setor de serviços. A maior queda foi registrada no setor de agricultura. – Deflação: Porém, apesar do bom resultado do PIB, a deflação volta a ameaçar a economia italiana. Segundo o dado consolidado, os preços caíram 0,5% – contra 0,4% da estimativa preliminar ? em abril, uma retração de 0,3% na comparação com o mês de março.   

O índice é o maior desde janeiro de 2015, quando a deflação foi de 0,6% no país ? o menor número desde setembro de 1959. As maiores quedas de preço ocorreram no setor de bens energéticos regulamentados (-6,4%), para o qual contribuíram a queda de 9,9% nos preços do gás natural e de 1,9% da energia elétrica. Apesar de parecer bom os preços não terem aumentos, na verdade, a deflação é péssima para a economia de um país – e especialmente para os europeus, que tentam se reerguer da crise econômica iniciada em 2008. Entre os principais pontos negativos da deflação estão a perda de interesse das pessoas na compra de produtos "que vão cair de preço" (ou seja, as pessoas guardam dinheiro esperando uma desvalorização e acabam prejudicando as vendas e o consumo), há um excesso de produção nas indústrias que não consegue ser escoado e que, portanto, leva à uma redução na produção e uma consequente demissão de funcionários e há um aumento real no valor dos débitos daqueles que já estão endividados. Para especialistas, o "saudável" para um país é ter uma inflação entre 1% e 3%, para manter a economia atividade e para afugentar o medo de uma crise. (Ansa)

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