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Eleições regionais na Itália registram aumento da afluência

Cerca de 23 milhões de italianos foram chamados às urnas para eleger os governadores de sete regiões do país e de mais de 740 cidades, em um pleito ao qual a oposição tenta imprimir um caráter de referendo sobre o primeiro-ministro Matteo Renzi.

 

A afluência do eleitorado aumentou 5% em relação a 2010, última vez em que os mesmos municípios e estados foram às urnas.

 

Das sete regiões que escolhem seus governadores, o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), de Renzi, é favorito para vencer em quatro: Toscana, Marcas, Púglia e Úmbria, sendo que nas três primeiras a vitória é dada como certa. No Vêneto, o candidato da legenda de extrema-direita Liga Norte, Luca Zaia, deve sair ganhador.

 

Restam Campânia e Ligúria, onde a disputa está mais apertada. Na primeira, o nome do PD, Vincenzo De Luca, já foi condenado em primeira instância por abuso de poder. Se a sentença virar definitiva, ele poderia ser cassado. No entanto, De Luca seguia na frente nas últimas pesquisas, mas por uma margem bastante estreita.

 

Na segunda, historicamente vermelha, uma parcela do Partido Democrático e outras legendas de esquerda estão ao lado de Luca Pastorino, e não da candidata de Renzi, Raffaella Paita, uma divisão que pode beneficiar a centro-direita, representada pelo berlusconiano Giovanni Toti (Forza Italia).

 

O primeiro-ministro votou ao lado de sua mulher, Agnese Landini, em Pontassieve, cidade situada nos arredores de Florença, capital da Toscana. No entanto, como cumpre o chamado "silêncio eleitoral", norma que proíbe líderes de governo de dar declarações de campanha no dia do pleito, Renzi não falou com a imprensa.

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