Nos próximos meses, a Procuradoria de Milão deverá abrir uma nova investigação contra o ex-premier Silvio Berlusconi, os seus advogados Niccolò Ghedini e Piero Longo, e uma série de testemunhas que depuseram nos dois processos sobre as festas com prostitutas e menores de idade que ocorriam na mansão do Cavaliere.
Já batizado de "Ruby três" por conta do nome de trabalho da marroquina Karima El Mahroug, que teria sido paga para manter relações sexuais com o ex-primeiro-ministro antes de completar 18 anos, o inquérito será dividido em três capítulos. No primeiro será analisado se houve crime de falso testemunho nos depoimentos realizados.
No segundo os procuradores de Milão vão investigar se aconteceram tentativas de corrupção do sistema judiciário, subornos de depoentes ou de obstrução da Justiça. Por fim, no último serão avaliadas as ações dos advogados de Berlusconi em relação às pessoas que o acusaram.
