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Esquema de corrupção em Roma deixa primeiro-ministro italiano Matteo Renzi com “raiva”

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, se manifestou sobre o escândalo de corrupção que atingiu o governo de Roma e disse ter sido "atingido" por problema.

"Estou chateado porque ver uma pessoa séria como o procurador de Roma falar de máfia, me atinge muito. Vale para todos o princípio de presunção de inocência e o governo escolheu Cantone [Raffaele, chefe do órgão anticorrupção] para o cargo. Certos processos nos dão raiva, mas servem para uma reflexão profunda", destacou o premier.

Ele ainda disse que "o epicentro é o governo de Alemanno, mas alguns membros do Partido Democrático não podem respirar aliviados". Renzi é o líder do PD.

O premier se referia ao ex-prefeito da capital italiana Gianni Alemanno (2008-2013) que é suspeito de ser um dos membros da rede de corrupção criada na cidade. Funcionando como um esquema mafioso, o grupo conseguia contratos públicos, extorquia funcionários e fazia lavagem de dinheiro.

O chefe do esquema seria o ex-terrorista Massimo Carminati. Ele e outras 36 pessoas foram presas nos últimos dois dias no país. Alemanno e mais 100 suspeitos estão sendo interrogados pelo suposto crime.

Nenhum político, além de Alemanno, foi envolvido na investigação, mas o efeito da ação feita pelo judiciário deixou todos os partidos italianos em choque.

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