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Mattarella e Draghi homenageiam Ucrânia por Dia da Independência

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, e o primeiro-ministro Mario Draghi enviaram mensagens de apoio a Volodymyr Zelensky por ocasião do dia da independência da Ucrânia, o primeiro celebrado desde o início da invasão russa.

O chefe de Estado italiano disse que a agressão russa à Ucrânia é “brutal” e que a resistência à invasão, que completou seis meses, é legítima. “A necessidade de uma cessação imediata das hostilidades para iniciar um processo de negociação com vista a uma solução pacífica, justa, equitativa e sustentável para a Ucrânia deve ser afirmada mais uma vez. Desejo renovar, nesta hora dramática, a mais convicta expressão de solidariedade, proximidade e apoio da Itália à Ucrânia, empenhada em enfrentar a agressão brutal e injustificada perpetrada pela Rússia, contra a qual resiste legitimamente”, declarou Mattarella.

O presidente ainda destacou que as “intensas relações” entre os dois países podem encontrar um “impulso adicional” em todos os setores de interesse mútuo.

“A Itália apoia firmemente a integridade territorial, a independência e a liberdade de seu país e reafirma o compromisso de ajudar o povo ucraniano também nos campos humanitário e de reconstrução. Espero que as já intensas relações entre Kiev e Roma possam encontrar um impulso adicional em todos os setores de interesse mútuo. Com sentimentos de amizade sincera, renovo as esperanças fervorosas de paz, segurança e bem-estar para sua pessoa e todo o povo ucraniano”, afirmou Mattarella a Zelensky.

Por fim, o presidente assegurou apoio às ambições da Ucrânia de ingressar na União Europeia e disse que a Itália “continuará contribuindo” para esse processo ser concretizado em um futuro próximo.

Já Draghi enviou uma mensagem em vídeo para Zelensky e reafirmou a proximidade da Itália ao povo ucraniano.

“A Itália está perto de seu povo, das famílias das vítimas e dos milhões forçados a fugir. Desde o início do conflito, os italianos acolheram milhares de seus concidadãos em suas casas com calor, afeto e generosidade. Nosso governo forneceu e continuará dando apoio político, financeiro, militar e humanitário. Queremos ajudá-lo a se defender e a alcançar uma paz duradoura”, disse.

O primeiro-ministro comentou que a amizade entre Itália e Ucrânia é “forte”, mas ficou ainda mais firme após a “brutal invasão da Rússia”. Draghi também elogiou os ucranianos pela “coragem” e pelo “desejo de viver em um país livre e soberano”.

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