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União Europeia alerta Itália sobre possíveis sanções por crise do lixo em Nápoles

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) alertou a Itália, que o país pode sofrer sanções se não remover as 2 toneladas de lixo que se acumularam nas ruas de Napóles. Moradores da região voltaram a enfrentar a polícia em protestos contra a situação do local e a construção de um novo aterro sanitário no Parque Nacional do Vesúvio.

As manifestações já duram uma semana. O comissário europeu de Meio Ambiente, Janez Potocnik, disse que a violência mostra que a Itália não tomou medidas suficientes desde a última crise envolvendo a coleta de lixo, que aconteceu em 2007.

Na ocasião, o premier italiano, Silvio Berlusconi, interferiu para tentar solucionar os problemas causados quando lixeiros interromperam a coleta porque depósitos estavam cheios. Moradores também protestaram contra novos lixões.

 

Nesta sexta-feira, Berlusconi prometeu solucionar a crise em 10 dias, dizendo que o governo assumia a coleta e ofereceria 14 milhões de euros em compensações aos moradores. Para o comissário europeu, as pilhas de lixo em Nápoles mostram que o governo não resolveu o problema.

Potocnik disse que o país pode sofrer sanções se a UE mandar o caso novamente para a Corte de Justiça Europeia. Em março, a Corte considerou que a Itália estava violando regras do bloco sobre infraestrutura para o despejo de lixo. O governo italiano culpa a máfia local, Camorra, por interferir na coleta e estar por trás da crise.

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