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Voluntário italiano é libertado no Sudão, após quatro meses de cativeiro

O italiano Francesco Azzarà foi libertado no Sudão após quatro meses de cativeiro, confirmou à ANSA o prefeito da cidade Motta San Giovanni,Paolo Laganà.

"Ficamos muito satisfeitos com a libertação de Francesco Azarrà, veremos quando voltará à Itália", comentou o prefeito da cidade onde moram os familiares do voluntário.

"Esperamos que suas condições de saúde estejam boas. Os pais de Francesco estão na Farnesina [Chancelaria italiana] porque desde a última quinta-feira aguardavam sua possível libertação". 

A ONG italiana Emergency, que também confirmou a notícia, informou que entrou em contato com as autoridades da cidade sudanesa de Nyala, onde Francesco foi sequestrado, e que ele está bem. 

A notícia da libertação foi divulgada pela imprensa sudanesa, mas, antes da declaração do prefeito, a notícia não tinha sido confirmada pela Chancelaria italiana, que indicou em nota que a Unidade de Crise do Ministério ainda tentava confirmar "a libertação de um voluntário italiano sequestrado em Darfur".

Antes da confirmação, Laganà declarou à ANSA que havia "um pouco de confusão, porque na mesma região há outro voluntário mantido como refém".

A agência de notícias sudanesa Sudan Media Center escreveu que "as autoridades no oeste de Darfur liberaram nesta sexta-feira o refém italiano", sem fornecer mais detalhes.

Azarrà trabalhava como especialista em logística em um centro pediátrico da ONG Emergency quando, em 14 de agosto, foi sequestrado por um grupo de homens armados na cidade do sul de Darfur, na região oeste do Sudão. Segundo informações oficiais, ainda não se sabe quem foram os autores do sequestro.

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