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LIVRO: Descubra a Itália por meio das histórias de 58 chefs, através da obra “Cronache Golose”

A história da Itália contada por meio das histórias de 58 chef, porque, como disseram os autores Marco Bolasco e Marco Trabucco na apresentação do livro "Crônicas gourmet" (tradução livre do original Cronache golose, com prefácio de Alessandro Baricco e editado por Slow Food, com 288 páginas a € 14,50) ''a cozinha reflete o país''. A obra faz uma releitura de eventos empresariais e ideias e inclui as histórias de vida dos homens que deixaram sua marca na gastronomia italiana, e também no ritual das refeições fora de casa.

''É um mapa, uma ferramenta valiosa para aqueles que apreciam viajar nos países do gosto'', diz Alessandro Baricco. Para quem realmente entende de alimentos, mas também para os curiosos, este livro – acrescenta o facilitador da escola Holden, "é uma fantástica viagem em um mundo lunar, povoado por fantasmas épicos e nomes irresistíveis'': dos fundadores da alta cozinha nacional, Gualtiero Marchesi e aquele Cipriani do Harry's Bar de Veneza, que não só inventou o carpaccio, como ostenta uma citação em um livro de Hemingway. Segue-se a história de Vergese, o chef dos reis até os Sabóia, que depois abriu a trattoria La Santa, em Genova, frequentada informalmente por Onassis e Feltrinelli. O oitavo rei de Roma: Heinz Beck.

E, em seguida, a experiência de lugares como El Toulà que disseminou o sucesso do tiramisù pelo mundo, ou Alberto Ciarla no Trastevere que mudou o hábito dos romanos inventando o peixe na cidade, depois de incluir no menu – como bom pescador e mergulhador que é – o peixe cru, antes do sushi virar moda e que atualmente foi rebaixado a proposta de comida fast food.

Histórias de gastronomia nas quais o fio condutor é o território, as matérias-primas são a base das receitas 'enraizadas', como aquelas de Massimo Bottura, este ano no topo de todas as guias principais, que colocou no centro de sua inovadora e vencedora filosofia na cozinha ''os produtos da Emilia Romagna, enfatizando as excelências – do parmesão ao culatello (uma variedade refinada de presunto), no espírito Slow'', destacou Bolasco, acrescentando que ''esta é a nossa primeira tentativa de traçar um caminho gourmet italiano do último meio século''. Onde hoje, lamentou Antonello Colonna, ''faltam os restaurateurs de raça, aqueles que depois de terem sido hoteleiros, sabem selecionar os chefs de sua equipe e manter a identidade do anfitrião, aquele que a partir das 19h aguarda os clientes e os mima até as 2h da madrugada com pratos, como as insubstituíveis almôndegas al sugo de domingo, que mexem com as emoções e a memória'' daqueles que amam a boa mesa. 

O evento teve a presença de Nazzareno Sacchi, presidente da Fipe (Federazione Italiana Pubblici Esercizi) de Roma e Giuseppe Roscioli de Confcommercio Roma, além da presidente da Slow Food Lazio, Francesca Rocchi.

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