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Ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi é indiciado no caso de escutas telefônicas

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi foi indiciado pela juíza Maria Grazia Domanico em um caso de escutas telefônicas, vinculado à tentativa de escalada da Unipol no Banco Nacional do Trabalho (BNL, de sua sigla em italiano). O ex-premier foi indiciado por suposta revelação de escutas sigilosas relacionadas ao caso da seguradora Unipol e o BNL.

O ex-chefe de Governo italiano alega que não se lembra de ter ouvido a ligação interceptada entre o ex-líder do partido de oposição Democratas de Esquerda (DS), Piero Fassino, e o presidente da Unipol, Giovanni Consorte.

Berlusconi é acusado de ter recebido dos empresários Fabrizio Favata e Roberto Raffaelli a gravação do telefonema e de ter repassado o arquivo ao seu irmão Paolo, que publicou o conteúdo em seu jornal "Il Giornale" em 31 de dezembro de 2005.

O próximo julgamento, que será aberto em 15 de março na 2ª Secção penal do Tribunal de Milão, será o quarto processo contra o ex-premier italiano.

Os outros três, aos quais Berlusconi terá que responder em Milão, são pelo chamado caso Mills (no qual ele é acusado por corrupção em atos judiciários); caso Mediaset, acusado de envolvimento em irregularidades na compra e venda dos direitos da rede televisiva; e o conhecido caso Ruby, sobre a jovem marroquina, em que deve responder por concussão e prostituição de menores.

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