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Exposição em Roma destaca ações de padre italiano que viveu no Brasil

Uma exposição imersiva inaugurada em Roma destacou a história do padre italiano Giuseppe Marchetti (1869–1896), que viveu no Brasil e fundou em São Paulo um orfanato para proteger crianças abandonadas.

Por meio de uma linguagem visual e narrativa envolvente, a exposição, que homenageia o Jubileu dos Migrantes e do Mundo Missionário, apresenta histórias de missões, paróquias, oratórios, escolas e instituições que acolheram imigrantes italianos em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.

A mostra se desenvolve a partir de duas perspectivas: uma geográfica e uma histórica.

Natuaral da província de Lucca, Marchetti é um dos religiosos cuja trajetória está registrada na mostra. Um ano antes de sua morte prematura, ele fundou um orfanato na capital paulista para acolher crianças órfãs, em sua maioria de imigrantes.

O padre, que foi declarado “Venerável” pelo papa Francisco, compartilhou essa missão com sua irmã, madre Assunta Marchetti, beatificada pelo ex-pontífice argentino em 2014. A obra continua viva graças ao trabalho das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, congregação fundada por São João Batista Scalabrini.

Organizada pela Fundação Museu Nacional da Emigração Italiana (MEI) e pela Fundação Migrantes, a mostra “Como Pontes sobre o Mundo — Histórias de Vida, Relatos de Missão” ficará aberta ao público até 16 de novembro, na Sala della Quadreria do Complexo Santo Spirito in Sassia.

“A missão do nosso museu é justamente dar vida à maior narrativa popular e coletiva do nosso país. O Jubileu nos oferece a grande oportunidade de contar esse magnífico capítulo da história do mundo missionário italiano, um mundo ‘em parte Marta e em parte Maria’, que, durante séculos, levou conforto e ajuda concreta a todos os continentes, juntamente com a palavra de Deus”, afirmou Paolo Masini, presidente da Fundação MEI.

Além de Marchetti, a exposição também relata a trajetória de outras figuras-chave da Igreja, como Vincenzo Pallotti, Geremia Bonomelli, Giovanni Battista Scalabrini, Luigi Guanella e Francesca Saverio Cabrini.

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