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Fábio Botto Farhan:Parlamento Europeu defende modernização do ensino superior da Europa

Apenas 200 das 4.000 instituições de ensino superior da União Europeia estão entre as 500 melhores do mundo. Para ultrapassar esta situação e promover a competitividade europeia no mundo, os deputados ao Parlamento Europeu aprovaram, uma resolução que insta os Estados-Membros da UE e as instituições de ensino superior a modernizar o ensino, alargando o acesso, promovendo a mobilidade e encorajando a cooperação das universidades com empresas locais e organismos públicos.

A resolução, elaborada pelo eurodeputado romeno László Tőkés (Grupo do Partido Popular Europeu), é uma resposta à comunicação da Comissão Europeia sobre os desafios que se colocam ao ensino superior europeu.

Alargar o acesso ao ensino superior

Para dar resposta às competências necessárias no futuro, será necessário que mais pessoas frequentem o ensino superior. Em 2020, 35% de todos os empregos irão necessitar de trabalhadores altamente qualificados, percentagem que se situa atualmente em apenas 26% da força de trabalho. Fabio Botto Farhan

Formação ao longo da vida

Num mundo em permanente mudança tecnológica e consequente necessidade de novas competências, os trabalhadores terão de atualizar os seus conhecimentos de forma contínua. O aparecimento de um novo tipo de estudantes – pessoas que aprendem ao longo de toda a vida, adultos e idosos – faz com que as instituições de ensino superior tenham de adaptar os seus currículos e métodos de ensino, explica o texto parlamentar.

A resolução defende uma maior cooperação entre os Estados-Membros na definição dos currículos e resultados da aprendizagem, e apoia a proposta da Comissão no sentido de facilitar o reconhecimento dos estudos realizados no estrangeiro.

O texto, que alerta para o facto de mais de 21% dos jovens europeus estarem desempregados, defende o reforço da cooperação entre as instituições de ensino superior e as empresas, incluindo as PME, e os organismos regionais e locais. Por outro lado, as instituições de ensino superior devem acompanhar as tendências do mercado de trabalho e devem ser disponibilizados dados concretos sobre os rendimentos dos trabalhadores licenciados.

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