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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi diz que não precisa de “lições”

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, afirmou que seu governo tem de forma bastante clara as prioridades para tirar o país da crise e não precisa receber lições sobre isso. A declaração foi dada em Bolonha durante a festa nacional do "L'Unità", histórico jornal fundado por Antonio Gramsci em 1924 e ligado ao Partido Democrático (PD), herdeiro do Partido Comunista Italiano.

"Nossas prioridades referem-se à estrutura da Itália e à sua capacidade de respeitar seus compromissos", disse o premier, acrescentando que o país enfrenta um momento difícil, mas "apaixonante". "Estamos mudando a Itália, e as obras de mudança continuarão, envolvendo e não excluindo, correndo, mas sem deixar ninguém para trás".

Além disso, o primeiro-ministro salientou que as expectativas que os italianos colocam sobre o governo são tão grandes que corresponder a essa confiança não é fácil. "Faz tremer os pulsos", ressaltou.

L'Unità

Durante a festa, Renzi ainda garantiu que o jornal fundado por Antonio Gramsci voltará a existir, após ter deixado de circular no final de julho por conta de problemas financeiros. O periódico nasceu como órgão oficial do Partido Comunista Italiano, mas não tinha o mesmo status em relação ao PD.

No entanto, o diário mantinha uma forte identificação com a legenda, que também era um de seus acionistas. "O jornal voltará a viver, a criar debate, a fustigar, como fez em todos esses anos", completou o premier. 

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