
Os familiares do italiano Alberto Trentini, preso há exatamente um ano na Venezuela, reclamaram das ações do governo de Giorgia Meloni para libertar o trabalhador humanitário.
Natural de Veneza, Trentini chegou a Caracas em outubro de 2024 para uma missão com a ONG Humanity and Inclusion, com o objetivo de levar ajuda humanitária a pessoas com deficiência. No entanto, o europeu foi preso no mês seguinte, enquanto se deslocava da capital venezuelana a Guasdualito.
“Até agosto, nosso governo não teve contato com o governo venezuelano. Isso mostra o quão pouco fizeram pelo meu filho. Estou aqui, depois de 365 dias, para expressar minha indignação. O que deveria ter sido feito não foi feito. Fui paciente e educada demais, mas agora minha paciência acabou”, declarou Armanda Colusso, mãe de Trentini, em pronunciamento no Palazzo Marino, em Milão.
Ela acrescentou que recebeu três telefonemas da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e que está em contato com o enviado especial para italianos em Caracas. Contudo, ainda não houveram avanços em relação ao caso.
“Desde o início, as autoridades governamentais nos impuseram silêncio para não prejudicar a situação do meu filho. Confiamos nelas e trabalhamos em silêncio. É uma injustiça que não conseguimos aceitar”, revelou a italiana.



