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Tribunal do Vaticano condena Cluadio Sciarpelletti, cúmplice de mordomo de Bento XVI

O Tribunal do Vaticano condenou Claudio Sciarpelletti, técnico de informática da Secretaria de Estado, a dois meses de prisão pelo crime de cumplicidade no caso conhecido como Vatileaks. A sentença foi suspensa por um período de cinco anos.

O tribunal presidido por Giuseppe Dalla Torre determinou a pena em quatro meses de reclusão, reduzida para dois meses por circunstâncias atenuantes em virtude do estado de serviço do réu e da falta de antecedentes criminais. 

Sciarpelletti, de 48 anos, foi considerado culpado de cumplicidade na divulgação e apropriação de documentos secretos da Santa Sé, "por ter ajudado a driblar as investigações da autoridade", disse o juiz.

Como técnico da informática e cúmplice do ex-mordomo Paolo Gabriele, ele era o responsável por manter os computadores do Vaticano e também foi condenado a pagar os custos processuais.

Ao condenar Sciarpelletti a dois meses de prisão, o Tribunal vaticano acatou integralmente os pedidos do promotor de justiça Nicola Picardi. O advogado de defesa Gianluca Benedetti havia pedido também a absolvição do acusado.

"Vamos entrar com recurso", disse Benedetti sobre a condenação por cumplicidade de seu cliente. Quando questionado se a condenação terá impacto sobre o trabalho de Sciarpelletti, o advogado explicou: "Há consequências, há uma condicional, mas não conta para a demissão".

Paolo Gabriele foi condenado a três anos de reclusão, posteriormente reduzidos a 18 meses, por furto e publicação de documentos secretos. Ele aguarda o perdão do papa Bento XVI.

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