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Filho de joalheiro morto por grupo de Battisti pode vir ao Brasil

Alberto Torregiani, filho do joalheiro morto por membros do grupo esquerdista de Cesare Battisti, disse que, se for preciso, virá ao Brasil para dar sua versão dos fatos sobre a responsabilidade do ex-militante em quatro assassinatos dos quais é acusado.

Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Torregiani, que tem organizado manifestações e abaixo-assinados na Itália para pedir extradição do ex-militante, é filho do joalheiro Pierluigi Torregiani, que morreu durante um tiroteio contra membros do PAC.

Alberto disse que sua possível vinda ao Brasil seria inclusive em apoio às famílias das outras vítimas do PAC.

– Ficaremos em alerta para a possibilidade de explicar claramente às pessoas que queiram saber a verdade.

Ele diz que tem recebido vários convites de políticos "expoentes" do Brasil e "pessoas comuns" que apoiam o pedido da Itália para a extradição de Battisti.

Alberto lembrou que, na próxima quarta-feira (19), o Parlamento Europeu vai votar uma resolução sobre o caso, a pedido de políticos italianos. Os representantes do país no plenário também vão pedir a intervenção política da chefe de diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.

Após a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de manter Cesare Battisti em Brasília, Torregiani organizou uma das manifestações que ocorreram na Itália em frente a sede de representações diplomáticas brasileiras. 

Segundo o próprio italiano, ele está incumbido de organizar, ao final de janeiro ou no início de fevereiro, uma manifestação nacional nas ruas para enviar uma "mensagem forte, clara e, sobretudo, apartidária" para defender a extradição de Battisti.

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